Margem apertada

  

Mesmo com o aumento no total de clientes, o setor de saúde suplementar registrou baixa lucratividade em 2013, segundo a Abramge (que representa as companhias de medicina de grupo).

Embora a soma do faturamento das empresas tenha crescido 16% no ano passado e chegado aos R$ 108 bilhões, a margem líquida do setor, em geral, foi de 1,9%, de acordo com a entidade.

No segmento de medicina de grupo (que não inclui seguradoras, cooperativas e empresas de autogestão), a margem foi ainda menor, com prejuízo de 0,14%, ainda segundo o levantamento.

“Com o aumento do rol de procedimentos, houve alta nas despesas com coberturas, além da inclusão de novas tecnologias e medicamentos“, afirma Antonio Carlos Abbatepaolo, diretor-executivo da associação.

Uma das alternativas para reduzir custos e melhorar o desempenho é investir na verticalização, para que operadoras de saúde passem a atuar em hospitais próprios, de acordo com o executivo.

Fonte: Folha de S.Paulo