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Brasileira cria nanosensor capaz de diagnosticar câncer sem biopsia
A cientista brasileira Priscila Kosaka do Instituto de Microeletrónica de Madrid, desenvolveu um método menos invasivo para detectar câncer utilizando um nanosensor, que possui sensibilidade 10 milhões de vezes maior do que os exames tradicionais realizado em amostras de sangue dos pacientes.
A brasileira explica que o nanosensor com anticorpos na superfície, quando em contato com uma amostra de sangue de uma pessoa com câncer captura a partícula diferente e fica mais pes ado, agindo como um trampolim.
Outras plataformas relacionadas à técnica também fazem com que haja uma mudança de cor das partículas, indicando que o paciente que teve o fluido coletado tem um tumor maligno.
De acordo com a cientista o nanosensor desenvolvido por ela é a única tecnologia capaz de encontrar moléculas individuais na presença de outras moléculas muito mais abundantes.
Para Priscila, novos estudos podem fazer com que o nanosensor também seja usado para identificar a que tipo específico pertenceria uma amostra cancerígena (gastrointestinal ou de pâncreas, por exemplo).
A pesquisadora salienta que o nanosensor está em fase de testes, mas que pode estar disponível no mercado em 10 anos, inclusive para que seja utilizado no combate a hepatites e alzheimer.
Em 2014 o governo brasileiro anunciou investimentos de R$ 440 milhões na área de nanociência. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que anualmente são detectados em todo o mundo 21,4 milhões de casos de cancro.
Assessoria de Comunicação CRF-SP
Fonte: Portal G1