Pfizer se reestrutura após perda de patente

 A Pfizer ficou órfã nos últimos anos de blockbusters históricos da indústria farmacêutica. Em 2011, a multinacional perdeu a patente do Lipitor, medicamento para reduzir o colesterol, o medicamento mais vendido do mundo por anos. Em 2013, foi a vez do Viagra perder a patente na Europa. No Brasil, o mesmo havia ocorrido com a famosa pílula azul ainda em 2010.

O golpe foi sentido nas finanças da farmacêutica americana. No ano passado, o faturamento da Pfizer recuou 6%, para US$ 51,6 bilhões. Em 2012, a queda havia sido de 10%. Para os próximos dois ou três anos, a expectativa é de novas reduções. “A Pfizer passou pela maior queda de faturamento por perda de patentes da história da indústria farmacêutica. Isso é um grande desafio“, afirma o presidente mundial de produtos estabelecidos da Pfizer, John Young.

A Pfizer não assiste a esse cenário passivamente. Nos últimos anos, ela tem vendido negócios fora de suas atividades principais e investido no desenvolvimento de novos medicamentos. Em janeiro desse ano, a farmacêutica estreou uma nova estrutura administrativa em nível mundial. No Brasil, embora não comente oficialmente, a multinacional estuda a aquisição de 60% do laboratório Teuto, especializado em genéricos. Ela já possui os outros 40% desde 2010.

Fonte: Exame