Autismo vinculado a obesidade do pai

 Um pai obeso pode ser um maior fator de risco para que o seu filho desenvolva autismo do que se o mesmo se verificar com a mãe, segundo um estudo realizado por investigadores internacionais, avança o Diário Digital.


Pal Suren, do Instituto de Saúde Pública da Noruega, e colegas da Colúmbia, de Nova Iorque e Bristol, analisaram dados de 92.909 crianças norueguesas com idades entre os três e sete anos. O estudo terminou com as crianças já com 13 anos de idade.

 

Na pesquisa, verificou-se de 22% das mães e 43% dos pais tinham excesso de peso, enquanto 10% dos pais eram obesos, com um índice de massa corporal de 30 ou mais.

 

No final da experiência, 419 crianças foram diagnosticadas com o transtorno do espectro do autismo, 162 com autismo, 103 com a doença de Asperger e 154 com outros tipos de distúrbios não especificados.

 

O estudo, publicado na revista online Pediatrics, constatou que a obesidade maternal é um fator de risco menor para que as crianças desenvolvam autismo quando comparado com a figura paternal.

Fonte: RCM Pharma