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GSK vai investir mais de 200 milhões de dólares em África
A GlaxoSmithKline (GSK) planeia investir até 130 milhões de libras (216 milhões de dólares) em África ao longo dos próximos cinco anos, avança a agência Reuters.
A decisão reflete o interesse crescente da Indústria Farmacêutica em África, tendo em conta o crescimento económico e a procura crescente de tratamentos para doenças crônicas, que são cada vez mais comuns entre a classe média urbana.
A francesa Sanofi também já sublinhou que a África é um mercado de crescimento promissor.
A África subsariana representa actualmente para a GSK 500 milhões de libras em vendas anuais. Em 2013, a farmacêutica arrecadou 26.5 mil milhões de libras, mas considera que existe um potencial de vendas acrescido devido ao crescimento da economia.
O aumento das doenças não transmissíveis, como as patologias card iovasculares, pulmonares, diabetes e cancro, estão a provocar mudanças no mercado farmacêutico africano e a aumentar a procura de novos medicamentos para além de tratamentos para infecções agudas. Prevê-se que as doenças não transmissíveis sejam responsáveis por 46% de todas as mortes na África subsariana até 2030, segundo o World Bank.
O CEO da GSK, Andrew Witty, que divulgou os seus planos numa conferência na segunda-feira em Bruxelas, disse que pretende investir 100 milhões de libras na expansão da produção na Nigéria e no Quénia, com a construção de cinco novas fábricas. A companhia, que produz actualmente medicamentos no Quénia, Nigéria e África do Sul, está a analisar a possibilidade de construir novas fábricas no Ruanda, Gana e Etiópia.
Além disso, a GSK vai investir 25 milhões de libras na criação do primeiro laboratório de I&D de acesso aberto dedicado às doenças não transmissíveis em África. Estes investimentos vão possibilitar a criação de, pelo menos, 500 postos de trabalho, um aumento substa ncial face ao número de funcionários que a GSK possui na África subsariana.
Fonte: Reuters