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4 motivos para acreditar que as startups ajudam na saúde dos brasileiros
Em um país com mais de 200 milhões de habitantes, não é surpresa que existam graves problemas no sistema de saúde, uma vez que questões políticas, econômicas e até culturais interferem no desenvolvimento do setor. De acordo com estudo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), ma is da metade dos brasileiros acredita que a saúde pública piorou nos últimos 12 meses. Pensand o como empreendedor que acredita que existem oportunidades nas dificuldades, muitas startups e iniciativas surgem com a proposta de contornar os gaps de saúde e democratizar o acesso a um serviço de qualidade. Mas você sabe dizer por que esses novos empreendimentos realmente fazem a diferença no mercado? Separei quatro razões para confiar nas startups, confira! 1. A tecnologia faz parte do DNA A maioria das startups considera o uso de tecnologia como primordial para estruturar e alavancar seus negócios, algo que influencia diretamente os seus resultados e entregas para a soc iedade. Desde a sua origem, os empreendimentos utilizam diversas ferramentas e soluções para automatizar, otimizar e escalar suas operações. Uma plataforma pode crescer sem demandar novos espaços físicos ou a contratação de mais funcionários, algo que diminui o custo e facilita na expansão dos negócios. O que é mais fácil: construir uma rede de hotéis ou criar um ferramenta que localiza e agiliza a reserva, como o Airbnb? 2. Investimentos precisam ser convertidos em resultados Embora o governo brasileiro direcione quantias monumentais de seu orçamento à saúde pública, nem sempre o montante é usado da melhor forma, e muitas vezes o investimento não dá conta das demandas da sociedade. Segundo a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), dos R$ 500 bilhões gastos pelos setores públicos e privados em 2017, 20% foi desperdiçado com exames desnecessários, procedimentos malfeitos, erros médicos e ambulatoriais, excesso de consumo de materiais e fraudes. Sem contar que cerca de 3% foi desviado em esquemas de corrupção. Principalmente no início, as startups necessitam de recursos externos, sejam de investidores ou fundos, para que possam operar. Isso implica na necessidade de prestar contas para seus sócios e estabelecer metas que impactam diretamente em investimentos futuros. Os novos empreendimentos precisam trabalhar com um compromisso de honrar seus orçamentos de forma transparente, e també m c om a intenção de gerar receita com cada real investido, com foco na rápida escalabilidade. 3. Inovação por meio de novas parcerias No mesmo movimento de captação de recursos, as parcerias são responsáveis pela evolução e capilaridades dos negócios. Enquanto corporações têm verba própria para direcionar a novos projetos, as startups muitas vezes recorrem a processos colaborativos para viabilizar determinada iniciativa. A possibilidade de unir forças com empresas permite ampliar o escopo de atuação, assim como fomentar a criação de propostas mais completas e diferenciadas. Grandes corporações estão criando ou investindo em star tups para agregar valor em iniciativas inovadoras de maneira mais ágil, frente ao desenvolvimento do mesmo projeto internamente. Um exemplo é a gigante farmacêuticaRoche, que recentemente adquiriu a startup Flatiron Health. 4. Facilidade na personalização do atendimento Filas, demora para ser atendido e falta de conhecimento dos profissionais são alguns dos fatores que contribuem para a insatisfação dos pacientes. Quando alguém procura um serviço de saúde, por vezes se encontra em uma situação de vulnerabilidade e o momento de atendimento é crucial para a fidelização do cliente. E ainda, quando o objetivo é democratizar cada vez mais o acesso, é necessário que pessoas de quaisquer perfis possam ter suas demandas resolvidas. Isso representa uma oportunidade para as startups, que aproveitam gaps do mercado para oferecer novos serviços.
Fonte: InfoMoney