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Exportação de medicamentos valeu 959 milhões de euros a Portugal
Portugal ainda importa mais do que exporta, mas a tendência é para continuar a crescer ADRIANO MIRANDA (ARQUIVO)
No ano passado Portugal vendeu medicamentos no valor de 959 milhões de euros. Um ligeiro decréscimo em relação ao encaixe conseguido no ano anterior, mas ainda assim o segundo melhor valor desde 2010 (444 milhões de euros). Sem grandes flutuações nos últimos anos no top dez dos principais países compradores, a lista é liderada pelos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido.
Os produtos exportados são variados, entre substâncias activas, genéricos e medicamentos de marca. Há fármacos para doenças do sistema nervoso central, sistema cardíaco, epilepsia, doença de Parkinson, para níveis elevados de concentração de potássio no sangue, antibióticos, vacinas, entre outros.
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística, enviados ao PÚBLICO, desde 2010 o percurso foi sempre a subir e a venda deste tipo de produtos atingiu o seu melhor valor em 2016, quando as exportações valeram 1020 milhões de euros. Nesse ano, os Estados Unidos representaram perto de 25% do valor das exportações, seguidos da Alemanha (15,2%) e Reino Unido (12,2%).
Os dados provisórios de 2017 – ano em que vendemos para mais de 140 países – mostram uma ligeira quebra de 6% em relação a 2016. O top três dos países compradores manteve-se inalterado, mas o peso do mercado norte-americano diminuiu. Tendência que se manteve nos primeiros sete meses deste ano, em que as exportações para os EUA se cifraram em cerca de 55 milhões de euros – menos 57,5% quando comparado com o período homólogo.
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