Novas fusões no varejo devem envolver estrangeiras

Folha de São Paulo

O movimento de consolidação do varejo farmacêutico brasileiro deve continuar nos próximos meses, com negócios regionais e até a entrada de estrangeiras. A gigante britânica Boots começa a olhar para o Brasil. Recebeu visita da Abrafarma (associação do setor) no fim de 2010 e indicou interesse.  “Eles também já vieram ao país neste ano, nos contataram nos últimos três meses e pediram mais informações“, diz Sergio Mena Barreto, presidente da entidade. Já buscam oportunidades, segundo executivos do setor.

A união de Drogaria São Paulo e Pacheco, anunciada nesta semana, ocorre um mês após a fusão de Drogasil e Raia, em sinal de que o setor quer ganhar musculatura antes da chegada estrangeira. Recentemente, o país ficou mais atraente, pois as farmácias locais foram liberadas para vender itens além de remédios, como é feito nas redes europeias e americanas.

“Isso impacta as cadeias regionais, que se mexem agora para fazer fusões ou centrais de compras“, diz Rodrigo Bertozzi, da B2L, de prospecção de negócios regionais.