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Uso frequente da pílula do dia seguinte pode trazer infertilidade
Guia da Farmácia
Uma reportagem do Diário de Pernambuco avaliou que a ação de uma das substâncias nos princípios ativos dos contraceptivos orais pode inibir ou retardar a ovulação. Ou seja, ela seria capaz de dificultar a passagem do óvulo ou do espermatozoide, além de provocar alterações no endométrio, bloqueando a implantação do óvulo.
Segundo a publicação, especialistas alertam que o uso frequente atrapalha a saúde reprodutiva das mulheres e pode, inclusive, causar infertilidade. Afinal, o medicamento provoca uma descarga hormonal muito intensa em curto prazo. O exagero prejudica o funcionamento do aparelho reprodutor feminino, dificultando futuras gestações.
Além disso, extrapolar na medida pode fazer o tiro sair pela culatra. Como o medicamento causa um choque de hormônios no corpo da mulher, o ritmo hormonal fica todo desregulado, e com o uso frequente, o efeito contraceptivo pode ser perdido. Portanto, se a mulher ingerir a pílula com frequência e em um curto período de tempo, o recurso pode não funcionar como método de emergência e a mulher pode engravidar. Também por isso, é prudente evitar usar demais o recurso.