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Leucêmicos ainda sofrem em busca de doação de medula
Snif Brasil
Índice de doadores no Brasil é alto, mas continua longe de suprir demanda
Mesmo com mais de 2 milhões de doadores inscritos no cadastro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), instalado no Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil ainda não consegue suprir toda a demanda de doações. Hoje, cerca de 2500 pessoas aguardam na fila por uma medula compatível. Michele Aparecida Zanco é uma delas.
A jovem de 31 anos luta contra a Leucemia Mielóide Aguda, descoberta em janeiro, durante a festinha de aniversário de um ano de seu filho, quando sofreu um mal súbito. De lá para cá, a batalha contra a doença continua firme. Sem ninguém compatível na família, Michele aguarda ansiosa pela descoberta de um doador.
O tratamento de quimioterapia, o primeiro passo para a recuperação, já começou, mas, por enquanto, uma nova medula ainda é incerta. Por isso, a família resolveu agir e mobilizar as pessoas ao redor através da distribuição de um e-mail.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) a estimativa é que 9.600 novos casos da doença sejam descobertos no Brasil, este ano. Já as estatísticas apontam que a probabilidade de encontrar uma medula compatível é de uma em 100.000. Por isso é cada vez mais importante que as pessoas se mobilizem para ajudar a salvar vidas.
Para se cadastrar como doador voluntário de medula óssea basta ir a um dos postos cadastrados de todo o Brasil. Qualquer pessoa saudável, entre 18 e 54 anos, pode participar. São coletados apenas 10 ml de sangue.
Mais informações podem ser encontradas no site da AMEO Associação da Medula Óssea do Estado de São Paulo http://www.ameo.org.br - 11 3333 4424.