Inflação médica

 O faturamento das operadoras de planos de saúde associadas à FenaSaúde (entidade do setor) atingiu R$ 54,3 bilhões nos 12 meses encerrados em março, o que representa uma alta de 14,3% na comparação com os 12 meses imediatamente anteriores.

 

As despesas das empresas, porém, avançaram 18,1% no mesmo período e ficaram em R$ 53,4 bilhões.

“A situação do setor não é ruim, mas tem de ter uma tentativa de segurar a inflação médica“, diz o presidente da entidade, Marcio Coriolano.

Entre as propostas da associação para conter o avanço dos preços, está a redução do ritmo de ampliação das coberturas obrigatórias (que são exigidas pela ANS).

Outras sugestões são pagar os profissionais por performance -não por número de atendimentos, como é feito hoje- e criminalizar indicações médicas abusivas.

Em março de 2015, o mercado alcançou 72,2 milhões de beneficiários, alta de 3,2% ante igual período de 2014.

 Fonte: Folha de S.Paulo