Remédio apaga memórias traumáticas em estudo com roedores

 Em 2004, o filme “Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças“ mostrou um tratamento fictício para apagar memórias e pessoas indesejadas. Por enquanto, isso ainda está bem longe da realidade, mas cientistas deram o primeiro passo para apagar memórias traumáticas. Pelo menos em roedores.


Em experiências com camundongos, a droga fingolimod, usada no tratamento da esclerose múltipla, conseguiu livrar os roedores de memórias de dor física. Os pesquisadores cogitam, no futuro, empregar o remédio para a pagar memórias dolorosas de pessoas que sofreram dores e traumas.

No trabalho, publica do na revista “Nature Neuroscience“, alguns animais receberam a droga e depois levaram um choque elétrico leve.

Os camundongos tendem a parar de se mexer quando a ansiedade está alta, e eles deveriam temer o local onde eles levaram o choque. Mas os roedores que haviam recebido o fingolimod tiveram esse comportamento rapidamente reduzido.

Os pesquisadores esperam que o remédio possa ser usado para “apagar“ sensações ruins associadas a traumas. Esse processo poderia ajudar no tratamento de estresse pós-traumático e as fobias relacionadas a ele.

Agora, o time de cientistas espera desenvolver uma versão melhorada do remédio, que apague as memórias traumáticas mas não cause problemas no sistema imunológico.

 

A nova agenda da saúde no Brasil

Fonte: DCI

O ministro da Saúde, Arthur Chioro (PT), conseguiu arrancar elogios ontem em São Paulo de uma plateia de cerca de 300 empresários - inclusive de pesos-pesados do setor de saúde privada. A exposição “técnica“ de Chioro sobre o sistema de saúde no Brasil, “que não pertence a nenhum partido“, agradou tanto que os empresários, durante almoço-debate do Lider - Grupo de Líderes Empresariais, foram suaves nos questionamentos sobre o polêmico “Mais Médicos“.

Chioro ressaltou a nova agenda das políticas públicas na área para dar conta da nova re alidade brasileira: ataque às doenças crônico-degenerativas decorrentes do envelhecimento, prevenção à obesidade (sobretudo infantil) e ao uso abusivo de álcool e outras drogas, e enfrentamento da violência causada por acidentes e outras formas, que causa cada vez mais mortes no Brasil. “São muitos desafios ao mesmo tempo“, disse.

Fonte: Folha de S. Paulo