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CFF participa de comitê que incentiva Uso Racional de Medicamentos
O Brasil é o quinto país em que a população mais se automedica no mundo. De acordo com o Ministério da Saúde, em cinco anos, quase 60 mil internações foram provocadas por intoxicação com remédios. Na tentativa de promover o combate a essa prática danosa, o Ministério da Saúde instituiu e mantém em f uncionamento, desde 2007, o Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos (CNPURM), do qual faz parte o Conselho Federal de Farmácia (CFF). Representam o Conselho, no Comitê o assessor da Presidência, Tarcísio Palhano, e o farmacêutico do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Cebrim/CFF), Rogério Hoefler.
De caráter deliberativo, o Comitê tem o papel de identificar e propor estratégias e mecanismo de articulação, de monitoramento e de avaliação direcionadas à promoção do Uso Racional de Medicamentos. Pautadas pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde(SUS), suas ações são realizadas em consonância com as Políticas Nacionais de Medicamentos e de Assistência Farmacêutica. O objetivo é a ampliação e qualificação do acesso a me dicamentos de qualidade, seguros e eficazes.
Por meio de uma página eletrônica hospedada no portal do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br/comiteurm), o CNPURM mantém um canal permanente de interação com instituições e profissionais de saúde que atuam na área. Na página são divulgadas publicações, eventos e atas das reuniões. “Trata-se de uma ferramenta importante, que pode ser democraticamente acessada pelos profissionais de saúde. Na página há, inclusive, um e-mail para contato com o Comitê”, observa Tarcício Palhano.
Também para incentivar o uso racional de medicamentos, o Ministério da Saúde mantém uma lista de medicamentos essenciais (Rename) e incentiva o ensino deste conteúdo nos cursos de graduação e pós-graduação. O órgão ainda contribui para a divulgação de informações sobre medicamentos isentas de interesse privados e coordena programas que promovem o acesso aos medicamentos em todo o país.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), ouso racional de medicamentos é praticado quando os pacientes recebem medicamentos para suas condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade. “O uso racional de medicamentos favorece as respostas positivas aos tratamentos, evita a proliferação de bactérias resistentes e promove a racionalização de gastos públicos e privados”, comenta Tarcísio Palhano.
Fonte: CFF