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Ultrassom diminui desconforto na biópsia de tumores
O exame de ultrassom direcionado tem a mesma capacidade de guiar a biópsia de tumores malignos que a ressonância magnética, que é mais invasiva, mais lenta e mais cara, revela um estudo do A.C. Camargo Cancer Center, publicado neste mês na revista “European Journal of Radiology“.
Por isso, escrevem os autores, o procedimento pode ser um substituto da ressonância magnética na biópsia.
A mamografia tem sido objeto de debate após estudos demonstrarem que o exame poderia submeter algumas pacientes a transtornos desnecessários, sendo a biópsia o maior deles.
A biópsia é feita para verificar a possibilidade da alteração encontrada no exame ser maligna ou não.
Para realizar o procedimento, uma ressonância magnética é feita para guiar a re tirada do tecido. O ultrassom, mais barato e mais rápido, pode ser usado para diminuir o desconforto, o tempo do exame e o cu sto.
No estudo, o ultrassom foi feito em 49 pacientes que já haviam feito a ressonância. O ultrassom detectou 100% dos tumores de categoria 5 e 90% de categoria 4.
“O ultrassom é mais preciso e por isso a biópsia é feita em menos tempo“, explica Elvira Ferreira Marques, diretora do serviço de mamografia e diagnóstico por Imagens das Mamas do A.C Camargo.
Segundo ela, muitos planos de saúde pedem autorização para a ressonância, o que não ocorre com o ultrassom, e nem todos os convênios cobrem o exame.
Fonte: Folha de S. Paulo
Autor: Monique Oliveira