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Ranbaxy suspende exportações de ingredientes activos
A Ranbaxy anunciou esta terça-feira que suspendeu temporariamente as exportações dos seus de seu ingredientes farmacêuticos activos(API) produzidos nas suas unidades em Toansa e Dewas, enquanto examina processos e controlos nas instalações indianas. A farmacêutica referiu que a “medida de precaução“ permitir-lhe-á melhor avaliar e analisar os processos de produção e sistemas de controlo de qualidade nos locais, avança o site FirstWord Pharma.
Em Janeiro, a FDA (entidade que regula os medicamentos nos EUA) proibiu a Ranbaxy da exportar produtos manufacturados na fábrica de Toansa para os EUA, depois de identificar problemas de produção e contr olo de qualidade na instalação. A proibição foi a quarto da agência a afectar fábricas indianas da empresa, após sanções atrubuídas às suas instalações em Paonta Sahib e Dewas em 2008 e um alerta de importação ter sido emitido para sua fábrica em Mohali ano passado.
O The Wall Street Journal, citando um funcionário não identificado da unidade de Toansa, sugeriu que a produção parou na unidade na semana passada, depois de uma visita de funcionários da Daiichi Sankyo, que detém 64 por cento da farmacêutica indiana. “Eles recolheram amostras para testes, para ver se o processo de teste de qualidade funciona“, disse o funcionário . Um executivo da Daiichi Sankyo indicou no mês passado que a empresa japonesa iria “preparar novas medidas drásticas“ para corrigir pro blemas de controlo de qualidade da Ranbaxy i ncluindo o envio de pessoal para ajudar a resolver os problemas.
De acordo com fontes próximas do assunto, as suspensões da Ranbaxy nas fábricas de Toansa e e Dewas afectará o abastecimento de mercados-chave, como a Europa e a Índia. Os analistas referem que sem produção interna de APIs, a Ranbaxy terá de ir buscar ingredientes a outras empresas para produzir os medicamentos genéricos, que podem aumentar os custos.
A Ranbaxy indicou que formou um comité de qualidade e integridade “para supervisionar as operações de produção e qualidade da empr esa, sistemas, organização e integridade“, A farmacêutica disse que vai retomar as exportaçõ es a partir das unidades de Toansa e Dewas uma vez que esteja tranquilizada sobre os processos e controlos nas instalações.
Fonte: RCM Pharma