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País envelhece rapidamente e atendimento à saúde tem de se adequar aos novos tempos
“A geração dos nossos pais vivia pouco mais de 60 anos; nossa geração está chegando aos 80 anos e a de nossos filhos e netos viverá perto de 100 anos”, disse Ceschin. “Não se trata de opinião, mas de perspectiva real. O sistema de saúde, incluindo a saúde pública (SUS) e a saúde privada (planos de saúde), tem de trabalhar em conjunto e preparar o país para atender, com qualidade, essa população mais idosa”.
“A saúde privada atende cerca de 46 milhões de pessoas e a saúde pública em torno de 150 milhões de pessoas. As empresas de planos de saúde movimentam R$ 73 bilhões por ano, recursos equivalentes ao orçamento do Ministério da Saúde. Isso significa que o setor privado está fazendo a sua parte. Mas não estamos parados e queremos contribuir para as políticas de atendimento”, ressaltou Eudes de Freitas Aquino, presidente da Unimed do Brasil.
Levantamentos em países do Primeiro Mundo apresentados pelo presidente da ANS comprovam que os custos da saúde dobram a partir dos 60 anos de idade, podendo quadruplicar após os 80 anos de vida.
Participante da mesa-redonda, o deputado federal Roberto Freire, enfatizou a necessidade de atuação conjunta da saúde pública e privada. “No passado, eu tinha a pretensão da socialização da saúde no Brasil. Porém, as empresas de planos de saúde têm atuação essencial no processo e a discussão sobre os caminhos da saúde no país passam, necessariamente, pela iniciativa privada”, disse o deputado.
O 13º CONAI reuniu mais de 300 dirigentes médicos do Sistema Unimed em Foz do Iguaçu e se propõe à discussão dos principais temas ligados à saúde no Brasil. O Sistema Unimed reúne mais de 110 mil médicos cooperados, atende mais de 17,3 milhões de clientes finais e representa 37% do mercado nacional de planos de saúde. As 371 cooperativas do Sistema atuam em 83% do território nacional. No total, são gerados pela Unimed mais de 320 mil empregos diretos.