Novartis revê em alta estimativas para 2013

 

A farmacêutica suíça Novartis aumentou as previsões pela segunda vez este ano, por falta de concorrência ao seu medicamento campeão de vendas, avança o Jornal de Negócios.

 


As vendas deverão aumentar cerca de 5% e os lucros operacionais vão ficar em linha ou melhores do que no ano anterior, disse a empresa citada pela Bloomberg.

A Novartis está a beneficiar da incapacidade do seu concorrente Gurgaon em vender um medicamento capaz de concorrer com o seu Diovan® para o tratamento da pressão sanguínea nos EUA.

Os lucros da Novartis do terceiro trimestre caíram 3% uma vez que as moedas na Ásia e América Latina deslizaram face ao dólar perante sinais de abrandamento da expansão económica. Os lucros excluindo alguns custos caíram para 3,1 mil milhões de dólares, contra 3,2 mil milhões de dólares do período.

Os analistas consultados pela Bloomberg aguardavam 3,2 mil milhões de dólares. Já as vendas aumentaram 4% para 14,3 mil milhões de dólares, o esperado pelos especialistas.

Novartis vende mais 2% nos nove primeiros meses do ano

As vendas da farmacêutica suíça Novartis aumentaram nos nove primeiros meses do ano, em termos homólogos, cerca de 2%, atingindo 42,8 mil milhões de dólares (31,3 mil milhões de euros), com um impacto negativo de dois pontos percentuais devido à debilidade das moedas dos mercados emergentes face ao dólar, avança a Efe.

Excluindo o impacto do fim de algumas patentes, as vendas cresceram 8% a preços constantes, informou a companhia sedeada em Basileia (Suíça).

As receitas de exploração do grupo foram de 8,5 mil milhões de dólares (6,2 mil milhões de euros) entre Janeiro e Setembro, 3% acima dos valores registados um ano antes.

Nos nove primeiros meses do ano, as vendas de medicamentos genéricos ascenderam a 1,8 mil milhões de dólares (1 ,3 mil milhões de euros), impulsionadas pelos produtos Diovan® e Zometa® e pelo facto de no mercado americano ter entrado tarde a concorrência dos genéricos ao Diovan®.

No terceiro trimestre, as vendas líquidas da farmacêutica aumentaram 4%, para 14,3 mil milhões de dólares (10,4 mil milhões de euros), graças, segundo a Novartis, ao crescimento em todos os produtos e divisões, bem como à inovação.

Fonte: RCM Pharma