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Jovens fisicamente ativos se saem melhor na escola, diz estudo
A pesquisa mostrou que a quantidade de exercícios realizados aos 11 anos afetou o desempenho escolar dos participantes também aos 13 e 16 anos
Exercícios: o desempenho das meninas em ciências foi o mais afetado pela atividade física& nbsp;(Thinkstock)
Um estudo feito com quase 5.000 jovens de 11 anos revelou que aqueles que são mais fisicamente ativos têm um melhor desempenho na escola. De acordo com a pesquisa, publicada nesta terça-feira na revista British Journal of Sports Medicine, praticar exercícios regularmente parece ser benéfico especialmente para aumentar as notas de ciências entre as meninas.
Segundo os autores do estudo, há muito tempo o s especialistas acreditam que movimentar o corpo impulsiona o funcionamento no cérebro. No entanto, existem poucas evidências cientificas que comprovem isso. Na nova pesquisa, cientistas da Inglaterra, Escócia e Estados Unidos mediram o nível de atividade física de quase 5.000 meninos e meninas de 11 anos. Para isso, eles orientaram esses jovens a usar um acelerômetro durante uma semana. Esse aparelho mede a quantidade de exercícios moderados ou intensos praticados em um dia. Depois, os pesquisadores avaliaram o desempenho dos participantes em três disciplinas (inglês, matemática e ciências) quando eles tinham 11, 13 e 16 anos.
Segundo os resultados, os jovens que se movimentavam mais quando tinham 11 anos apr esentaram, no geral, um desempenho melhor nas disciplinas e nas três idades em que foram avaliados. O estudo mostrou que, para os meninos, cada 17 minutos a mais de atividade física por dia já é capaz de melhorar o seu desempenho acadêmico. Entre as meninas, esse tempo é de 12 minutos. Em todas as idades estudadas, o desempenho das meninas em ciências foi o mais afetado pelos exercícios. Segundo os autores, esse fato pode refletir as diferenças de gênero na forma como os exercícios afetam o cérebro.
Abaixo do recomendado – Apesar de não ser o objetivo principal dos autores, a pesquisa revelou o utro dado, considerado preocupante. A média diária de atividade intensa ou moderada das crianças de 11 anos foi de 29 minutos para os meninos e 18 para as meninas – ; valores significativamente abaixo dos 60 minutos diários recomendados.
Para os pesquisadores, serão necessários novos estudos para entender como a atividade física pode afetar o desempenho acadêmico, e como seria o desempenho escolar dessas crianças se elas aumentassem seu tempo de exercícios para os 60 minutos recomendados.
Acupuntura ajuda a aliviar a tensão mandibular; entend a
Fonte: Portal Terra
A acupuntura busca o equilíbrio do corpo. Após contar seu histórico e queixas de saúde, o paciente é submetido à aplicação de estímulos através da pele, com inserção de agulhas em pontos específicos de canais energéticos, chamados de meridianos. Segundo o cirurgião-dentista, André Porporatti, membro da Associação Internacional de Estudo da Dor (IASP) e especialista em Acupuntura Tradicional Chinesa, pesquisas mostram que 74% dos pacientes com disfunção temporomandibular (DTM) procuram terapias complementares, como a massoterapia e acupuntura.
A medicina oriental avalia as tensões mandibulares, principalmente as dolorosas, como algum desequilíbrio energético daquela região, possivelmente relacionado a uma estagnação de energia. “É importan te ressaltar que na acupuntura se faz um diagnóstico energético, logo, diferente do diagnóstico ocidental. O paciente é avaliado como um todo, buscando detectar algum desnível de energia”, diz Porporatti.
Os resultados relatados por Porporatti são relacionados à redução da dor, propriedades antiinflamatórias e efeitos neuro-hormonais endócrinos. “Em uma tentativa de explicar os mecanismos de ação da acupuntura, um dos princípios descritos é a liberação de hormônios e de substâncias neuroquímicas como corticóides, endorfina, serotonina e outros analgésicos naturais”.
Equilíbrio total
Segundo o especialista, a acupuntura vem mostrando ótimos resultados terapêuticos, mas ainda na literatura é descrita como uma forma auxiliar no tratamento, agindo como terapia complementar à terapia padrão já estabelecida, como o uso de placas para dormir. “Além das placas, existem outras terapias cuja eficácia está comprovada na literatura, como orientações para uma melhor qualidade de sono, redução de ansiedade e estresse, além de terapias térmicas e métodos farmacológicos para as DTMs”, afirma o profissional.
Assim como a acupuntura, outras técnicas com plementares podem ser indicadas para o tratamento das DTM, como uso de ultrassom, laserterapia, magnetoterapia, TENS (Estimulação Elétrica Transcutâne a) e até mesmo indicação para acompanhamento fisioterápico e fonoaudiólogo. “Quando essa tensão está associada à um Bruxismo do Sono, uma avaliação do sono, por médicos especialistas é indicada e se faz necessária para avaliar o padrão de sono do paciente”, diz.
Fonte: Veja Online