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Cerca de 500 farmacêuticos participam do Seminário que discute a melhor forma de gerir a carreira
O Dia do Farmacêutico está sendo comemorado pelo CRF-SP com capacitação profissional. No anfiteatro da Universidade Paulista, Unip, na capital, mais de 500 farmacêuticos e estudantes de Farmácia participam do Seminário: Gestão de carreira: várias áreas de atuação, uma só profissão. Os debates incluem quatro painéis com diferentes enfoques dentro da Farmácia.
Na abertura, o presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso, apresentou o novo layout do portal do CRF-SP, um presente aos farmacêuticos que já o utilizam como ferramenta de trabalho. O portal www.crfsp.org.br passa a ter uma apresentação mais clean e com maior interatividade, para atender às necessidades do profissional.
Outra novidade apresentada foi o Boletim Pesquisa e Ação, mais uma ferramenta disponível no portal para dar visibilidade às ações realizadas diariamente por farmacêuticos de todo o Estado.
No primeiro painel, farmacêuticos especialistas em Pesquisa Clínica (dr.Vitor Harada), Distribuição e Transporte (dra. Elaine Manzano) e Plantas Medicinais e Fitoterápicos (dr. Sergio Panizza) abordaram sobre o mercado em seus setores.
Apesar de não ser uma área privativa, estima-se que 80% das pessoas que atuam em Pesquisa Clínica são farmacêuticas. Para se destacar em Distribuição e Transporte, o farmacêutico deve ser dinâmico, atualizado e ser um bom gestor. Já o mercado de Plantas Medicinais e Fitoterápicos está em plena ascensão e presente em segmentos como alimentos, cosméticos, medicamentos, veterinária e até agricultura.
O debate do painel 2 abordou sobre as carreiras nas áreas de Drogaria (dr. José Gomes Filho), Farmácia (dr. Ademir Valério da Silva), Homeopatia (dra. Deusa Sobral) e Indústria (Vicente de Laurentis Neto). Ao farmacêutico que atua em drogaria é necessário que haja iniciativa e habilidade comportamental, além da técnica. A área magistral exige capacidade de empreender, seja como empresário ou colaborador, unindo conhecimento técnico, dinâmico e social.
Já o farmacêutico homeopata deve explorar o lado humanizado da área e estar motivado a entender e tratar o paciente como um todo. Por fim, para atuar na indústria é preciso conhecer e se adequar ao perfil que a empresa procura. Afinal, um processo seletivo não é uma ciência exata.
Durante o painel 3, os profissionais debateram sobre Análises Clínicas e Toxicológicas (dra. Fabiana Boaretti), Farmácia Hospitalar (dr. Rômulo Carvalho) e Farmácia Clínica (Fabio Patrus). O farmacêutico que busca a carreira nas Análises Clínicas e Toxicológicas compete com outros profissionais como biomédicos e biólogos, no entanto há áreas específicas que exigem o conhecimento diferenciado do farmacêutico.
A Farmácia Hospitalar vem sofrendo uma grande reformulação nos últimos dez anos, atualmente tem uma visão mais geral da gestão e dos cuidados com o paciente. Para atuar na Farmácia Clínica são necessários quatro elementos: conhecimento, entrega, desempenho superior e estar alinhado à cultura da empresa. Atualmente a competência possui três eixos: gestão, assistência e educação.
O quarto painel encerrou os debates com troca de informações entre especialistas que enfatizaram as oportunidades no mercado ao farmacêutico. As áreas de Consultoria (dr. Marcelo Ribeiro), Concursos Públicos (dra. Maria Schiavon), Pesquisa e Docência (dr. Fernando Fiol), Gestão ambiental (sra. Maria Luiza Rossi) e Acupuntura (dr. Marcelo Buzanelli).
A consultoria no varejo é uma área nova, na qual o farmacêutico auxilia na organização e nas mudanças das drogarias. Na área de saúde pública, além de estudar para concursos públicos, o farmacêutico precisa se identificar com o setor, que vai além de cuidar do estoque, mas também da população e de sua equipe. Já o mercado de pesquisa e docência está muito aquecido, com mais de 500 cursos de ensino superior em todo o Brasil, com perspectiva de dobrar nos próximos anos.
Quem quiser atuar nesta área tem de se dedicar à pós-graduação strictu senso, com mestrado e doutorado. Outra área em ascensão é gestão ambiental, na qual o farmacêutico pode atuar de maneira completa, tanto na parte comercial, como na administrativa e técnica. Por último, para atuar em acupuntura, o farmacêutico precisa estudar e desenvolver sua técnica de preferência, e estar pronto para atuar de forma autônoma.
Fonte: Assessoria de Comunicação CRF-SP