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Fim da zona cinzenta
O laboratório Aché tem cerca de 20 projetos de medicamentos fitoterápicos mapeados que devem começar a ser desenvolvidos com a sanção do novo marco.
Cada remédio poderá requerer entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões em aportes para a sua criação.
“O marco legal vai nos dar segurança para investir sem medo de encontrarmos algum entrave adiante, e também a previsão de quanto custará o desenvolvimento da droga“, diz Paulo Nigro, presidente da companhia.
Hoje, a Aché tem quatro ou cinco fitoterápicos em fase de criação, mas feitos a partir de plantas medicinais de outros países.
O segmento responde por 5% a 7% do faturamento da companhia. A estimativa é que ele represente entre 10% e 20% nos próximos dez anos, segundo o executivo.
“O Brasil tem a maior biodiversidade do mundo. A lei traz a possibilidade de as indústrias nacionais terem competitividade global.“
R$ 2,1 bilhões
foi a receita líquida da empresa no ano passado, 14,7% maior que em 2013
R$ 702 milhões
foi o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado em 2014
3 são as fábricas no país, em Guarulhos (SP), São Paulo e Anápolis (GO)
4.000
é o número de funcionários
Fonte: Folha de S.Paulo