Brasil Pharma inicia 2015 em crise

 O presidente José Ricardo Mendes da Silva busca alternativas para empresa

 

Neste ano, os papéis da rede de farmácias do BTG Pactual já caíram 55% e surgem rumores de que com panhia precisará de uma nova injeção de capital de R$ 500 milhões. A rede que reúne marcas como Farmais, Big Ben, Mais Econômica, Drogaria Rosário e Farmácia Santana, já chegou a valer R$ 3,9 bilhões. Hoje, sua capitalização é de pouco mais de R$ 400 milhões.

Um indício de que as coisas não vão bem para a companhia foi o rebaixamento de sua nota de risco pela agência Moody´s, que citou uma “contínua e severa deterioração da liquidez da empresa nos últimos meses”. A avaliação ainda afirma que “o persistente desempenho operacional fraco, em meio a um processo de reestruturação mais demorado do que o estimado e lento retorno de rentabilidade, é um fator negativo adicional”.

No ano passado, a Brasil Pharma levantou mais de R$ 700 milhões, via aumento de capital capitaneada pelos controladores e fez nada menos que oito operações de empréstimos com bancos. Quase a totalidade desse dinheiro foi usado para o pagamento de debêntures, que foi antecipado porque a empresa não cumpriu as metas de endividamento acertadas com os donos dos títulos de sua dívida.

Fonte: ISTOÉ Dinheiro