Não medicamentos garantem a sobrevivência das farmácias

 A comercialização de produtos de conveniência, itens de higiene pessoal, de perfumaria e cosméticos impulsionaram as vendas das grandes redes de farmácias do País. O faturamento dos maiores grupos, que representam 55% do mercado, cresceu 13,84% em 2013, para R$ 28 bilhões.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), os não medicamentos responderam por 32,51% das vendas. O comércio desses produtos cresceu 19,17% contra alta de 11,44% dos medicamentos. Segundo o presidente da associação, Sérgio Mena Barreto, a tendência de aumento das vendas desse tipo de produto nas fa rmácias é registrada há pelo menos sete anos.

Os não medicamentos são um dos fatores de sobrevivência das farmácias pois, diferentemente dos medicamentos, não são submetidos ao controle de preços do governo. Segundo Barreto, uma farmácia hoje em dia tem margem de lucro de 2% a 3%, um tipo de negócio que “só se justifica com a venda de grandes volumes“.

Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Paraná, Edenir Zandoná Junior, o crescimen to da venda de não medicamentos está relacionado ao fato de a população estar se cuidando mais e comprando produtos de mais qualidade e maior valor agregado.

Fonte: Folha de Londrina