Colesterol alto atinge mais de 14% da população de MS

 O colesterol alto é, o que podemos dizer, o mal do século. Associado a maus hábitos alimentares e outros fatores, essa é uma das principais enfermidades crônicas não transmissíveis e está associada a doenças cardíacas fatais.

Em Mato Grosso do Sul, segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, aproximadamente 250 mil adultos tem o problema, o que corresponde a cerca de 14% da população. No Centro-Oeste, são mais de um milhão de pessoas com colesterol alto.

Para a superintendente da Rede São Bento, algumas medidas podem ser tomadas para evitar as consequências do colesterol elevado. “Especialistas orientam atividade física, reeducação alimentar e se necessário um encaminhamento ao médico. Nesse sentido, a São Bento promove ações específicas para quem tem esse problema. Em 30 dias do início do Programa Colesterol em Dia já são oito pacientes acompanhados por uma nutricionista”, exemplifica.

O programa inicia no mesmo momento em que o paciente chega ao balcão da farmácia. “O processo de acolhimento começa na oferta do serviço clínico farmacêutico no balcão, fase em que é realizado o convite ao paciente. Posteriormente, é encaminhado ao consultório farmacêutico para execução dos serviços, com a missão de fornecer informações claras e orientações precisas em relação aos medicamentos”, explica a farmacêutica, Marianne Marks da Silva.

Segundo Marianne, no programa é realizado o teste de colesterol sem finalidade diagnóstico, as consultas são individuais e são coletadas as principais informações pessoais, socioeconômicas, principais queixas do usuário, problemas de saúde, medicamentos em uso, hábitos de vida como alimentação e prática de atividade física.

“O paciente recebe orientações e educação sobre a condição clínica, educação sobre o uso do medicamento caso já esteja em tratamento terapia medicamentosa e medidas não farmacológicas. Após essa etapa, passa pela nutricionista através do encaminhamento farmacêutico”.

O controle do colesterol gera um impacto positivo na saúde do indivíduo, promovendo melhoria nos resultados da farmacoterapia, intensificando o autocuidado. “É uma mudança no estilo de vida”, afirma Flávia.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico