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Fórum discute legislação e atuação do farmacêutico na indústria
O CRF-SP promoveu nesta sexta-feira, dia 12, o IV Fórum de Responsáveis Técnicos por Indústria Farmacêutica, na sede do Conselho. O evento reuniu especialistas da área para discutir a situação da atuação profissional na indústria, perspectivas e a necessidade de reunir propostas para sugerir modificação na legislação.
A abertura contou com a participação do dr. Edson Rollenberg Albuquerque Jr., coordenador da Comissão Assessora de Indústria do CRF-SP, e do dr. Marcelo Polacow, representando o Conselho Federal de Farmácia (CFF). Ambos destacaram os esforços para a atualização da Resolução do CFF nº 584/13,que inclui o capitulo XV na Resolução nº 387/02, que regulamenta as atividades d o farmacêutico na indústria.
A primeira palestra foi ministrada pelo dr. Evaldo Molinari, representando a Comissão Assessora de Indústria do CRF-SP. Ele apresentou um breve histórico da atuação farmacêutica no Brasil e regulamentação das atividades do farmacêutico da indústria.
O presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso, destacou que o CRF-SP, por meio de sua Comissão Assessora de Indústria, tem a preocupação de contribuir com as discussões sobre a regulamentação da responsabilidade técnica dos farmacêuticos da indústria. “É um t ema que sempre procuramos aperfeiçoar na nossa fiscalização para dar suporte ao responsável técnicoR 21;, afirmou.
O evento contou com a palestra da dra. Natalia Gomes de Almeida Gonçalves, advogada do departamento jurídico do CRF-SP, que falou sobre a conceituação de responsabilidade técnica e acerca dos direitos e obrigações dos farmacêuticos que atuam na indústria. O dr. Roberto Tadao, gerente jurídico do CRF-SP, também contribuiu com as discussões legais e falou sobre as possíveis responsabilidades do farmacêutico e da empresa nas instâncias civil, penal, administrativa e ética.
O dr. Luiz Fernando Pellegrini, membro da Comissão de I ndústria, abordou a aplicabilidade da resolução 584/13. Ao final, os participantes realizaram am pla discussão e propostas de mudanças na legislação do setor. O documento será encaminhado para o Conselho Federal de Farmácia.
Assessoria de Comunicação CRF-SP