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Saúde no Brasil não recebe investimentos para trabalhar com novas tecnologias
O pronunciamento foi feito pelo secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde
“Faltam investimentos no país em áreas de ponta do setor, como biotecnologia, telemedicina, química fina, novos materiais, células tronco e nanotecnologia”, a afirmação vem do secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.
Segundo o secretário o Brasil ainda está atrasado quando o assunto é desenvolvimento tecnológico na saúde. Uma estimativa aponta que em todo mundo 25% dos esforços de pesquisa e desenvolvimento no mundo são para a saúde, enquanto no Brasil e em países, cuja população é de baixa renda, não passa de 3%.
Toda a discussão veio à tona durante a participação do secretário na palestra da reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na Universidade de Goiás (UFG), em Goiânia. Em seu depoimento ressaltou ainda que o compromisso é usar a ciência e a tecnologia para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.
Entre os desafios está a distribuição de forma equilibrada dos serviços da rede pública brasileira. De acordo com Gadelha algumas regiões como, interior do país, Amazônia, o Nordeste e o Centro-Oeste, só vão se desenvolver se a rede de serviços for regionalizada.
Para o tutor do Portal Educação, enfermeiro, Alisson Daniel, a declaração do secretário para os profissionais da saúde é muito preocupante. “Isso mostra que o nosso futuro profissional é incerto. O investimento público na área da saúde deveria aumentar muito para invertermos esse panorama”, ressalta o tutor.
Na palestra o secretário ainda citou pontos para a área farmacêutica do país que deverá ser melhorada e investida. Segundo Carlos Gadelha a biodiversidade do cerrado é rica e deve ser usada medicinalmente.
Fonte: Portal Farmácia