A importância de profissionais da saúde estarem atualizados com informações técnicas, científicas e terapêuticas, que permitam identificar problemas e saber como solucioná-los

 O Brasil figura entre os mercados mais aquecidos no ramo de cosméticos, oscilando entre o 3º e 4º lugar no ranking dos países que mais comercializam estes produtos, ficando atualmente atrás apenas de Estados Unidos, Japão e França. A estimativa do Euromonitor é que no período 2015 à 2020, haverá um crescimento acumulado de 14,3%, ou seja, em média 2,7% ao ano neste setor, que é o responsável pela maior geração de empregos formais no país. No passado, a indústria de cosméticos era dominada apenas por grandes empresas. Mas hoje em dia, pequenas e médias empresas estão inserindo produtos no mercado, contribuindo desta forma com a franca expansão de domínio do segmento.

 

 

Este crescimento significativo no consumo de cosméticos, reflete diretamente no aumento do número de produtos, na quantidade de componentes químicos ou físicos e no tempo de exposição às substâncias presentes, e, com isso, aumenta consideravelmente a probabilidade de produção de efeitos tóxicos e adversos. Assunto no qual será tratado na quinta-feira, 16 de agosto, no auditório do Sincofarma/SP, com o professor Dr. Humberto Spindola.

 

 

De acordo com o ministrante, tem sido crescente o desenvolvimento de métodos que avaliam a segurança no uso de cosméticos regulamentados por agências como: OECD – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico e a Anvisa. A avaliação da segurança é baseada na avaliação do risco e deve considerar parâmetros toxicológicos dos ingredientes com base em dados atualizados, observadas as condições de uso do produto cosmético e o perfil do consumidor alvo.