MEDICAMENTOS Engenheiro químico do MIT cria impressora de medicamentos personalizados

 Até hoje, fabricar um único medicamento exigia uma infraestrutura de milhões de dólares. E é por isso que só compensava o investimento se muita gente fosse comprar o remédio, caso contrário o custo seria muito maior do que o valor recebido de volta. Entretanto, tudo pode mudar com a chegada da impressora de medicamentos personalizados.

Graças à equipe de um engenheiro químico do MIT, Christopher Love, uma ideia de fazer medicamentos em pequena escala usando fungos, ao invés de fábrica, foi pensada e colocada em prática. Além de diminuir os custos da produção dos fármacos, essa técnica também é uma saída para doenças raras!

Como funciona a impressora de medicamentos? Você deve estar se perguntando como os fungos são capazes de atuar em uma impressora de medicamentos, certo? Pois saiba que essa é uma dúvida de muitas pessoas. Os fungos são capazes de incorporar sequências de DNA fornecidas pelos cientistas com instruções para fazer determinado medicamento. Depois eles entregam tudo pronto, basta filtrá-los antes.

A escolha do fungo é por causa do seu crescimento rápido quando comparado às células de mamíferos e bactérias. Além disso, eles fornecem um produto super limpo! É necessário somente filtrar 200 impurezas, enquanto em outras células esse número é 10 vezes maior.

Vantagens e perspectivas das descobertas – A impressora de medicamentos personalizados melhora o acesso a remédios já existentes e também auxilia a criar novos remédios, tudo em pequena escala. Como existem cerca de 8 mil doenças raras e, dessas, apenas 100 possuem remédios por conta do alto custo da produção tradicional, a impressora de medicamentos é capaz de cobrir essa falta.

Fonte: Marcio Antoniassi