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Tomate contribui para combater doenças coronárias, diz estudo
O tomate pode ajudar a prevenir e combater doenças de tipo coronário, segundo um estudo elaborado por cientistas da universidade de Cambridge e da fundação de hospitais dessa instituição acadêmica. De acordo com a investigação, divulgada nesta teça-feira (10), um poderoso antioxidante encontrado nos tomates pode contribuir aos benefícios para a saúde derivados da dieta mediterrânea.
Os analistas acreditam inclusive que uma dose diária de ketchup poderia melhorar significativamente o funcionamento dos vasos sanguíneos em pacientes com problemas de coração. Para chegar a essas conclusões, os participantes do estudo tomaram uma pílula com um suplemento chamado “Ateronon“, que contém 7 mg de licopeno, a substância responsável pela cor vermelha do tomate.
A substância é dez vezes mais potente que a vitamina E e estudos prévios mostraram que é mais efetiva se for consumida em forma de purê, como ketchup, ou com azeite de oliva. No entanto, os cientistas da Universidade de Cambridge e a Cambridge University Hospitals NHS Truste (Fundação de Hospitais da Saúde Pública da Universidade de Cambridge) consideraram que ainda é necessário realizar mais estudos para demonstrar que ela realmente funciona.
Existem evidências científicas que provam que uma dieta em estilo mediterrâneo, rica em tomates assim como em outro tipo de frutas e verduras e azeite de oliva, é benéfica para a saúde. Para o estudo, uma empresa dependente da Universidade de Cambridge, a “Cambridge Theranostics“ (CTL), elaborou sua própria “pílula de tomate“.
Para comprovar seus efeitos, uma equipe da universidade de Cambridge recrutou 36 voluntários com doenças coronárias para submetê-los a controles de saúde e lhes deu uma pílula por dia, de tomate ou de placebo, sem especificar qual era qual. Após analisar os resultados do experimento, os pesquisadores comprovaram uma melhora significativa do fluxo sanguíneo do antebraço naqueles que tomaram a pílula de tomate frente aos que receberam o placebo, nos quais não se perceberam diferenças.
“No entanto, não podemos responder que isso possa reduzir as doenças do coração, pois seriam necessários muitos mais experimentos para investigar os resultados com mais cuidado“, indicou o investigador Joseph Cheriyan, em declaração à “BBC“
Assessoria de Comunicação CRF-SP (Fonte: R7)