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Brasil possui a terceira maior população de pessoas com Hemofilia e outras coagulopatias hereditárias
O Brasil possui a terceira maior população do mundo de pacientes com transtornos genéticos hereditários, sendo 9.1 22 casos de Hemofilia A, 1.801 casos de Hemofilia B, 5.445 casos de Von Willebrand e 1.851 outras coagulopatias hemorrágicas hereditárias. “O tratamento preventivo é realizado por meio de medicamentos denominados fatores de coagulação, que são aplicados no paciente, por via endovenosa. A dosagem é feita de acordo com a prescrição médica e pode ser manuseada pelo próprio paciente ou pela pessoa responsável, que tem o direito de ter a medicação domiciliar”, informa Tania Pietrobelli, presidente da Federação Brasileira de Hemofilia, que realizou estudo sobre a hemofilia e outras coagulopatias hereditárias no Brasil.
Quando o tratamento domiciliar é feito corretamente, os resultados são: 73% menos dias perdidos de trabalho ou escola; 74% menos pacientes adultos desempregados; 89% de redução na entrada em hospitais; 83% menos dias gastos em hospitais; redução geral de 74% dos custos do tratamento por pacientes/ano.
A hemofilia é uma disfunção crônica, genética, não contagiosa, sendo que 1/3 dos casos, ocorrem por mutação genética e 2/3 por hereditariedade. Existem dois tipos, que podem ser classificados entre leve, moderada e grave. A hemofilia A é a mais comum e representa 80% dos casos, ocorre devido a deficiência do Fator VIII (FVIII). Já a hemofilia B ocorre pela deficiência do Fator IX (FIX).
Snif Brasil